O Parlamento Europeu aprovou amplamente, na quarta-feira, 9 de julho, a inclusão da Argélia no catálogo de países de alto risco em matéria de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo. As operações envolvendo entidades argelinas dentro da instituição, serão agora examinadas minuciosamente.
O estatuto da Argélia em relação à UE está a mudar. E por um bom motivo: os deputados europeus ratificaram a inclusão da nação norte-africana na lista de países de alto risco em matéria de branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo. «Boas notícias!», comemorou Laurence Trochu, membro do grupo dos Conservadores e Reformistas Europeus (CRE), no X.
Concretamente, as operações envolvendo entidades argelinas deverão ser objeto de medidas de vigilância reforçadas dentro da instituição. O objetivo é limitar os riscos de financiamento ilícito, exigindo maior rastreabilidade dos capitais e um controlo mais rigoroso. O ato que oficializa esta votação entrará em vigor nas próximas semanas.
As recentes avaliações e relatórios técnicos enviados à Comissão Europeia revelaram graves lacunas no sistema de prevenção argelino, nomeadamente no que diz respeito à rastreabilidade dos capitais, à supervisão das ONG e à cooperação judiciária internacional.
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