Categories: Educação

IGE estabelece prazo de 30 dias para regularização de escolas privadas em situação irregular

ANG

A Inspeção Geral da Educação (IGE) insta os proprietários de escolas privadas em situação irregular a regularizar o funcionamento dos seus estabelecimentos no prazo de 30 dias.

Em conferência de imprensa na terça-feira, o Chefe do Gabinete Jurídico da IGE, Ivo Injami, considerou incompreensível ter uma escola privada a funcionar há mais de dois ou três anos sem informar o Ministério da Educação, enfatizando que, como gestores da área, não vão admitir esse tipo de procedimento.

Injami disse que, há muito tempo, se verifica o funcionamento irregular de muitas escolas privadas em diferentes setores, regiões e tabancas do país.

“Vimos escolas privadas a funcionar sem quaisquer documentos e fizemos o nosso trabalho enquanto Inspeção Geral, e há medidas de chamada de atenção que foram feitas aos proprietários das escolas privadas, mas muitas não cumpriram com aquilo que é a orientação”, explicou.

Ivo Injami apela a todos os proprietários das escolas privadas do país sem documentos exigidos por lei para o funcionamento dos seus estabelecimentos que se dirijam ao Ministério da Educação a fim de regularizar as suas situações.

Adverte que escolas que não cumpram, o Ministério não confirmará Certificados emitidos por essas escolas.

Afirma saber que muitas escolas que funcionam recorrem a outras escolas para emissão de certificados.

“São problemas constatados no terreno, pelo que chamamos a atenção aos proprietários das escolas através de uma circular que têm o prazo de 30 dias para regularizar as suas situações”, disse.

O responsável referiu que existe um regulamento de funcionamento das escolas privadas na Guiné-Bissau, pelo que todos os proprietários ou donos de escolas devem cumprir esse regulamento.

Mencionou que as escolas privadas funcionam em regime de empresas, que são instituições com o objetivo de obtenção de lucros, pelo que não se justifica que essas escolas não paguem impostos e outras contribuições tributárias.

“São agentes económicos e nada pode fazer com que funcionem na irregularidade. A educação é uma atividade lícita aceite por lei e, se assim for, os intervenientes na área devem proceder de forma lícita”, sustentou.

RTB/ANG

Redação

Share
Published by
Redação

Recent Posts

Partido Lanta Cedu reage a acusações e nega solicitação de 3,5 milhões de XOF

A Rádio TV Bantaba recebeu um comunicado oficial do Partido Lanta Cedu, no qual a…

3 days ago

Última Hora | Supostos “desertores” desmentem Partido Lanta Cedo: “Tudo foi negócio”

O Partido Lanta Cedo divulgou que nove dos seus delegados que teriam viajado para participar…

3 days ago

Braima Camará vai tomar posse como Primeiro-Ministro esta sexta-feira

Braima Camará vai tomar posse como Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau na manhã desta sexta-feira, 8 de…

5 days ago

Fernando Dias exige aclaração ao Tribunal da Relação de Bissau

A ala do Partido da Renovação Social (PRS) liderada por Fernando Dias apresentou, esta semana,…

5 days ago

Presidente Umaro Sissoco Embaló demite governo de Rui Duarte Barros e nomeia Braima Camará como novo Primeiro-Ministro

O Presidente da República da Guiné-Bissau, General de Exército Umaro Sissoco Embaló, demitiu esta quarta-feira,…

5 days ago

Delegados do LANTA CEDU desertam logo após chegada ao Aeroporto da capital portuguesa

Bissau, 7 de Agosto de 2025 — O Partido LANTA CEDU denunciou publicamente uma situação…

5 days ago