Marcelo Rebelo de Sousa: “Não há portugueses puros” — Presidente defende inclusão e diversidade cultural
São Paulo, Brasil — julho de 2022
Durante a abertura da 26.ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, o Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu uma visão inclusiva da identidade nacional, ao afirmar que “ser português ou imigrante é a mesma coisa” e que “não há portugueses puros, como não há brasileiros puros”.
A declaração foi feita após a atuação da Orquestra Mundana Refugi — um coletivo formado por músicos imigrantes e refugiados de diferentes nacionalidades — e inseriu-se num discurso que enalteceu a multiculturalidade como elemento essencial das sociedades contemporâneas.
“A cultura é a melhor forma de combater a pobreza, a exclusão, e de promover a liberdade e a democracia”, sublinhou o Presidente. Para Marcelo, tanto Portugal como o Brasil são exemplos históricos de miscigenação e integração, países moldados por séculos de cruzamento de culturas, etnias e histórias.
Além disso, Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou a ocasião para condenar firmemente o racismo e a xenofobia. “Existem setores racistas e xenófobos, como em qualquer parte do mundo. Mas esses comportamentos são intoleráveis e devem ser punidos com firmeza”, declarou. O chefe de Estado português frisou ainda que a maioria da sociedade portuguesa “é aberta, respeitadora dos direitos fundamentais e da dignidade humana”.
As palavras de Marcelo foram bem recebidas pelo público presente, composto por autoridades, representantes da comunidade lusófona e leitores brasileiros. O evento marcou também o fortalecimento dos laços culturais entre Portugal e Brasil, com Lisboa como cidade homenageada da edição da Bienal.

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