“ 2023 é um ano de renovação das instituições da CEDEAO…” PR Sissoco Embaló

O Presidente em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) disse que 2023 vai ser ano de renovação das instituições em diferentes países da organização.

Umaro Sissoco Embaló que discursava no domingo na sessão extraordinária da conferência de chefes de Estado e de Governo da CEDEAO em Adis Abeba/Etiópia recordou que é urgente a implementação do Plano de Ação 2020-2024 da CEDEAO sobre o combate ao terrorismo.

“Por isso, foi relançado o convite aos Estados-membros para que façam as suas contribuições para atingir a fasquia de mil milhões de dólares para o fundo regional contra o terrorismo”, acrescentou numa ciemeira realizada à margem dos trabalhos da 36ª Assembleia Geral da União Africana.

UmRO Sissoco Embaló salientou que os Chefes de Estado decidiram encarregar o Comité dos Chefes de Estado-maior das Forças Armadas de estudar e propor, urgentemente, opções, modalidades e meios técnicos e financeiros para o efeito, bem como instruiu ao Presidente da Comissão a envolver a Sociedade Civil e o Sector Privado na mobilização de recursos, e tomar medidas necessárias para apoiar os dois Patronos designados pela CEDEAO.

A nível político, Embaló sublinhou que Mali, a Guiné e o Burkina Faso precisam de atenção e apoio para regressarem à ordem constitucional.

Afirmou que a instituição que dirige está comprometida com a democracia e a boa governação, o que lhes leva a renovar periodicamente as instituições de cada Estado membro.

Lembrou que a gestão das crises sociopolíticas no Mali, Burkina Faso e da Guiné tem beneficiado de apoio das respetivas mediações, dos ex-Presidentes Goodluck Jonathan, Mahamadou Issoufou e Yayi Boni.

Acrescentou que, efetivamente, a Nigéria realizará eleições gerais a 25 de Fevereiro de 2023, seguido pela Serra Leoa a 24 de Junho de 2023 e pela Libéria a 12 de Outubro de 2023.

“Por essas razões, devemos prestar especial atenção à estes países e apoiá-los na organização de eleições pacíficas, que irão assegurar a estabilidade na região”, disse.

Reafirmou que é necessário e imperativo que todos os Estados membros mobilizem esforços e ações em prol das necessidades da sub-região, de modo a assegurar a harmonia necessária e o desenvolvimento económico e social inclusivo, alicerçados pelo reforço da democracia e da boa governação.

RTB/ANG

Redação

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