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A junta militar do Burkina Faso expulsou a mais alta responsável das Nações Unidas no país, em reação a um relatório sobre a situação de crianças afetadas pelo conflito jihadista.
Carol Flore-Smereczniak foi declarada “persona non grata” pelas autoridades de Ouagadougou, devido ao seu papel na elaboração do documento, divulgado em março.
O relatório, que abrange um período de dois anos, registou mais de 2.000 casos de recrutamento de menores, homicídios, violência sexual e outras formas de abuso, responsabilizando insurgentes islamistas, forças governamentais e grupos civis de autodefesa.
A liderança militar, no poder desde setembro de 2022 sob o comando do capitão Ibrahim Traoré, afirmou que não foi consultada pela ONU e classificou as conclusões como “alegações infundadas”. Num comunicado, o governo sublinhou que o documento não apresentava “qualquer documentação ou decisão judicial que comprovasse as supostas violações atribuídas aos valentes combatentes burquinabês”.
Desde 2015, o Burkina Faso enfrenta uma insurgência jihadista ligada à al-Qaeda e ao grupo Estado Islâmico, que já provocou milhares de mortos e obrigou milhões de pessoas a abandonar as suas casas.
A violência tem alimentado uma forte instabilidade política, marcada por dois golpes de Estado em 2022. Ao assumir o poder, o capitão Traoré prometeu restaurar a segurança no prazo de “dois a três meses”, promessa ainda por cumprir.
RTB/BBC
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