Os transportes públicos estiveram paralisados durante esta segunda-feira devido a uma greve geral dos proprietário, mas a greve foi entretanto suspensa ao meio desta tarde.
A paralisação havia sido convocada pela Federação dos Motoristas e Transportadores Públicos guineenses.
“Acabamos de suspender a nossa paralisação, a nossa greve. Não levantamos, mas sim suspendemos, considerando os esforços que estão a ser levados a cabo pelo ministro dos transportes desde quinta-feira até hoje; considerando o engajamento tomado por parte do Ministério dos Transportes; considerando também os ganhos obtidos num despacho conjunto, achamos e pretendemos que devemos suspender a nossa greve para continuar a verificar a actuação, ou seja a efectividade das medidas tomadas,”disse caram Cassamá, presidente da Federação das Associações de Motoristas e Transportadores Públicos.
Convocada para um total de cinco dias até sexta-feira (26), esta greve que paralisou quase 100% dos transportes públicos de todo o país – sobretudo nas regiões do interior –, é a resposta dos motoristas por aquilo que consideram de incumprimento por parte do Governo de acordos assinados em 2021.
O acordo era no sentido de diminuição de operações stop nas vias públicas, suspensão de pagamento de taxas pela utilização de estradas, entre outras exigências.
Há duas semanas as autoridades da Guarda Civil guineense, em colaboração com a Polícia de Trânsito, agentes das Alfândegas e do Fundo Rodoviário, promoveram uma operação “stop” que esvaziou as ruas da capital.
Esta medida, que segundo as autoridades era “necessária”, irritou a população local e levou alguns transportadores públicos a deixar os veículos de lado em sinal de protesto, contra aquilo que julgam ser uma acção deliberada que visa “causar prejuízos aos transportadores” em plena época das chuvas.
Questionado sobre os ganhos, Cassamá respondeu que o despacho conjunto prevê a suspensão da operação por um período de 60 dias.
“Os ganhos são que, a partir da data do despacho, foram suspensas todas as actividades de fiscalização e da operação das autoridades fiscalizadoras, tanto da Direcção-Geral de Viação, tanto do Batalhão de Alfandega (BAF) e também da Guarda Nacional, tanto como a polícia de trânsito, foi suspensa por um período de 60 dias”.
Se o Governo não cumprir com o acordado, os motoristas prometem retomar a greve já na próxima semana.
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