Lusa
O presidente do parlamento da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, classificou hoje a decisão do Presidente do país de dissolver o parlamento como um “golpe de Estado constitucional”. Esta declaração surge menos de um ano após a formação da Assembleia Nacional Popular (ANP). Simões Pereira fez estes comentários após a interrupção de uma sessão plenária, aconselhada pelos órgãos internos, apesar de sua vontade em prosseguir.
Ele argumentou que a decisão contraria a Constituição do país, que proíbe a dissolução da ANP dentro de 12 meses após a sua constituição. Segundo ele, a situação atual representa uma subversão da ordem democrática e está fora do quadro legal, impossibilitando a realização de eleições dentro de 90 dias conforme previsto.
A dissolução do parlamento ocorreu no contexto de uma série de eventos recentes, incluindo a detenção preventiva de dois membros do Governo, o ministro da Economia e Finanças, Suleimane Seidi, e o secretário de Estado do Tesouro, António Monteiro. Eles estão sendo investigados por supostas irregularidades financeiras.
Além disso, houve um incidente em que membros das Forças Armadas invadiram o quartel da Guarda Nacional para libertar os dois governantes detidos, resultando na morte de duas pessoas. O Presidente da Guiné-Bissau considerou esse ato como uma tentativa de golpe de Estado, com a cumplicidade de políticos, incluindo alguns membros do parlamento.
RTB/Lusa
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