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Ministro do Comércio e Indústria cessante considera a fuga de castanha de caju para países vizinhos de um “risco à economia nacional”

O ministro do Comércio e Indústria do governo cessante salientou hoje  que a fuga da castanha de caju para paízes vizinhos nomeadamente o Senegal, a Gâmbia e República da Guiné Conacri, està a estragar a campanha de comercialização da castanha de caju em curso.

Tcherno Djalo que falava na cerimónia de entrega de 12 motorizadas aos delegados regionais do comércio para combate a fuga da castanha de caju junto as linhas fronteiriças, disse que este ano este produto estratégico da economia guineense não esta a sair só nas fronteiras Leste e Norte do país como é tradicional, mas também na provincia sul para a Guiné-Conacri onde num passado recente era o contrário ou seja saia de lá para cá.

No que concerne a exportação da castanha deste ano, o ministro cessante do Comercio falou das dificuldades devido a saida do país da empresa de transportes de contentores denominada  Maersk, tendo contudo garantido que o Executivo está envidando esforços  para poder escoar a castanha para o mercado internacional.

“Estamos a contar exportar, de inicio, cerca de 100 mil toneladas da castanha de caju, o que poderá  mitigar a saída da Maersk e a procura de contentores. Neste momento temos dois barcos a atracar que vao levar 19 mil toneladas e virão  outros cinco com a capacidade de transportar 50 a 60 mil toneladas. O processo está muito bem encaminhado”,disse Djalo.

De acordo o ministro ccessante, para salvar a campanha é necessário uma interacção entre todos os sectores do Estado.

Tcherno Djaló disse que cerca de 400 fiscais estão no terreno, com o apoio da Guarda Nacional junto as fronteiras para estancar a saída e alcançar os resultados da exportação do ano pasado que situou  na casa dos 200 mil toneladas, mesmo com as dificuldades visíveis no nterreno.

//RTB-ANG

@Tidjane Cande

Geraldo C

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