O Presidente da União Nacional de Imames da Guiné-Bissau, Aladje Tcherno Suleimane Balde, nega, hoje, que o aumento de mesquitas e de escolas corânicas está a incitar o fenómeno de extremismo religioso na Guiné-Bissau
O Imame falava, hoje, em entrevista à Rádio Sol Mansi (RSM), em referência ao último relatório do estado norte-americano que alerta para o aumento de extremismo violento no país.
No relatório, divulgado na semana passada, as pessoas inqueridas disseram que, embora os Estados Unidos não tenham representação diplomática em Bissau, um representante do Governo norte-americano reuniu-se em Outubro com líderes islâmicos e católicos no país, para discutir questões como a tolerância e coexistência, bem como a sua preocupação com o aumento do extremismo religioso.
O líder islâmico disse que em nenhum momento a sua organização teve encontro com o governo norte-americano, embora reconhece o aumento de mesquitas no país, mas diz desconhecer de aumento do extremismo religioso no país.
“Nunca alguém me falou do aumento do extremismo religioso e nem nada, realmente as mesquitas aumentaram porque algumas pessoas estão a dar ajuda de fora e falo da agência Kuwait e outras organizações que apoiam também na construção de mesquitas e escolas, e este não é motivo de aumentar terrorismo ou extremismo religioso”, sustenta.
O líder islâmico justifica ainda que desde o tempo colonial que a religião veio na Guiné-Bissau.
“ (…) Apesar de estarmos a receber financiamento, não significa que estamos a destruir o país”, disse.
RTB/RSM
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