CAP-GB
Bissau, 17 de outubro de 2025 — A direção da Convergência Nacional para a Liberdade e o Desenvolvimento (COLIDE-GB) anunciou que aceita a decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que rejeitou a sua candidatura às eleições legislativas. Embora discorde dos fundamentos apresentados, o partido garante respeitar o veredito, considerando-o um sinal do seu crescimento e influência no panorama político nacional.
Juliano Fernandes: “Esta decisão não é o fim”
O presidente da COLIDE-GB, Juliano Fernandes, afirmou em conferência de imprensa que a formação política encara o indeferimento como um obstáculo momentâneo.
“A decisão do Supremo Tribunal de Justiça não nos surpreende, mas iremos respeitá-la. Para nós, este resultado mostra que o partido está a crescer e talvez desperte receios em alguns setores. Sentimo-nos dececionados, porém este não é o fim da política. A COLIDE-GB continuará firme na defesa da legalidade e da democracia”, declarou.
Aposta nas Presidenciais com José Mário Vaz
Com a exclusão da corrida legislativa, o partido volta agora a sua atenção para as eleições presidenciais, apoiando o ex-Chefe de Estado José Mário Vaz (JOMAV).
“O foco passa a ser o trabalho junto dos eleitores em todo o país. A Guiné-Bissau precisa de um Presidente com o perfil de José Mário Vaz. Durante o seu mandato, o país viveu num clima de liberdade, sem perseguições políticas”, destacou Fernandes.
Solidariedade com outras formações políticas
Juliano Fernandes expressou ainda solidariedade com outros partidos e coligações que também foram excluídos do processo eleitoral.
“Reiteramos a nossa solidariedade com as formações políticas e coligações impedidas de participar nas eleições legislativas e presidenciais, como o PAI Terra Ranka, a API-CABAS GARANDI e outras. As razões apresentadas continuam difíceis de compreender”, lamentou.
JOMAV apela à unidade e ao fim dos discursos divisionistas
Por sua vez, o ex-presidente e candidato às Presidenciais, José Mário Vaz, apelou aos atores políticos para evitarem discursos que fomentem divisões.
“Somos um povo pequeno. Devemos pôr fim aos discursos que separam e concentram-se nas divergências. O futuro da Guiné-Bissau depende de todos nós, filhos desta terra, e das propostas que realmente contribuam para o desenvolvimento nacional”, afirmou JOMAV.
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