Frente Social condena grupo de professores que declarou apoio à reeleição de Embaló
A Frente Social, plataforma que congrega os principais sindicatos dos setores da Educação e da Saúde — SINDEPROF, FRENAPROFE, SINETSA e SINQUASS — condenou esta semana as declarações de um grupo de professores que manifestou apoio à recandidatura do Presidente da República cessante, Umaro Sissoco Embaló.
Em comunicado divulgado no domingo, a organização sindical afirmou ter acompanhado “com preocupação” o pronunciamento do autodenominado Coletivo dos Professores, que, no sábado, 25 de outubro, apelou à classe docente para votar massivamente em Embaló nas eleições presidenciais marcadas para 23 de novembro, defendendo a continuidade do atual Chefe de Estado.
A Frente Social acusa o grupo de ser formado por “militantes disfarçados do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15)” e lamenta o uso do nome da classe docente “para fins políticos e partidários”.
> “Um verdadeiro professor não usa o nome da classe para fazer política”, lê-se na nota de reação.
O comunicado critica ainda o coordenador do coletivo, Domingos Sanhob Sambú, que, durante o ato de apoio, pediu aos professores que não aderissem à greve convocada pela Frente Social. Segundo a organização sindical, Sambú estaria a procurar “protagonismo político”, recordando que o mesmo já havia apoiado Embaló em 2019 e, posteriormente, foi nomeado Diretor de Administração e Gestão Escolar no Ministério da Educação Nacional.
A Frente Social acusa ainda o dirigente de tentar implementar um cartão de identificação docente, com um custo de 10 mil francos CFA, medida que a estrutura sindical classificou como “ato de corrupção” e rejeitou.
De acordo com o comunicado, Domingos Sambú tem participado em várias atividades do MADEM-G15 e é atualmente candidato a deputado suplente pela Plataforma Republicana Nó Kumpu Guiné, no círculo 8 (Mansoa–Nhacra).
> “Este senhor não é professor, é um verdadeiro militante disfarçado”, acusa a Frente Social.
A estrutura sindical considera o comportamento do coletivo “triste e lamentável” e reforça que a dignidade da classe docente “não se encontra na militância partidária, mas na união dos professores”.
> “Unidos venceremos a luta pela dignificação da classe, que não passa pelo apoio a nenhum regime político, mas pela defesa dos direitos dos professores”, conclui o comunicado.
O apoio ao Presidente Embaló foi formalizado no sábado, quando Domingos Sambú afirmou que “os professores reconhecem o empenho do Chefe de Estado na valorização da classe docente e na estabilidade do país”, destacando ainda que o Presidente “garantiu o pagamento regular dos salários e ajudou a recolocar a Guiné-Bissau no concerto das nações”.
A Frente Social reafirma, por fim, que continuará a lutar pela valorização e independência da classe docente, sem interferência de qualquer força partidária.
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