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UNESCO alerta para uma crise de falta professores no mundo.

Até 2030 será necessário 69 milhões de professores para dar resposta ao ensino básico universal revelou hoje (05.10) a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).


No Comunicado divulgado para celebrar Dia Mundial do Professor [ 5 de Outubro] UNESCO alertou a crise universal no setor da educação, apelou aos governos para intensificarem o seu apoio ao setor do ensino, tendo em conta as “dificuldades” em “manter o seu pessoal e atrair novos talentos”.


“A maior escassez de professores verifica-se na África Subsaariana, que tem “algumas das salas de aula mais superlotadas do mundo”, os “professores mais sobrecarregados” e os sistemas de ensino “com falta de pessoal”. Revelou a agência da ONU.


Para a diretora-geral da UNESCO Audrey Azoulay ” a falta de formação, condições de trabalho pouco atrativas e financiamento inadequado são fatores que minam a profissão e agravam a crise global de aprendizagem”.


Para atenuar a crise a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura para alcançar a meta 2030 [Educação básica universal] “são precisos 24,4 milhões de professores no ensino primário e mais de 44,4 milhões para o nível seguinte”.


“As necessidades de ensino primário para África Subsaariana são de 5,4 milhões de professores e para ensino secundário, com 90% das escolas a enfrentar greve e carência de professores, 11, 1 milhões “.

Lê-se no Comunicado.

Sul da Ásia é a segunda maior região com défice, onde serão necessários 1,7 milhões adicionais de professores primários e 5, 3 milhões adicionais de professores fé ensino complementar para atingir a meta.


A UNESCO propôs melhoria das condições para os professores, em particular no que tange à carga de trabalho, formação e cuidados com o ambiente onde os profissionais vivem, em especial as professoras.


A agência ainda explicou que “ a crise na profissão é também acentuada por salários não compatíveis “.
De acordo com os dados da UNESCO seis em cada 10 países pagam menos aos professores primários em relação aos outros profissionais com qualificações semelhantes.


“Apenas três países de elevados rendimentos têm uma política louvável de remuneração de professores: Singapura, com um salário médio igual a 139 % das profissões comparáveis, Espanha (125 %) e Coreia do Sul (124 %)”, revelou a UNESCO.



RTB

Geraldo C

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